Mirando na Justiça


Hoje (18/ago) um desembargador do TRE sofreu um atentado à luz do dia em Aracaju/SE. Saiu mais ou menos ileso.
 
No domingo (15/ago), um juiz federal foi alvejado com um tiro no braço perto de Valença/BA. Escapou com vida.
 
Há duas semanas (05/ago), uma advogada criminalista foi atingida com vários disparos. Morreu.
 
Em jan/2009, outro advogado, Manoel Bezerra de Mattos Neto, foi morto na Paraíba, aparentemente por se opor à atuação de grupos de extermínio.
  
Isto está ficando feio.
 
Criminosos à solta, que se riem do “hipergarantismo à brasileira”, jamais imaginado por Ferrajoli. Gente de bem sendo perseguida e morta.
 
Quem defenderá essas vítimas e as que ainda não o são?

4 comentários

    • De acordo, Hélio. Mas é preciso juntar políticas sociais e políticas “policiais”. As duas devem andar juntas porque o crime não tem só origem em dificuldades eonômicas ou marginalização social. Fosse assim, não haveria crime no Canadá ou na Finlândia.

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      • Na esteira do meu comentário abaixo:

        Promotor de Justiça dos EUA critica Judiciário brasileiro (http://bit.ly/bzLaTA)

        O promotor dos EUA Adam Kaufmann criticou a “lentidão da Justiça brasileira” e a dificuldade do país em ter sentenças definitivas em casos de crime financeiro.

        “A Justiça brasileira precisa mudar. Se o país quer manter dinheiro de crime congelado nos EUA, terá de produzir decisões finais sobre esses casos”, disse ontem à Folha, em São Paulo.

        O promotor referia-se ao caso em que um tribunal dos EUA decidiu liberar cerca de US$ 500 milhões (R$ 880 milhões) do Opportunity retidos nos EUA porque não há nem decisão de primeira instância sobre o processo.

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  1. O “hipergarantismo”, professor, não apenas põe bandidos na rua: também protege corruptos. Espero estar errado, mas acho que Lei da Ficha Limpa caíra no STF. Nestas eleições, pelo argumento da anualidade da lei eleitoral (art. 16 da CF/88). Nas próximas, pelo argumento da presunção de inocência (art. 5º, LVII e LXVI).

    De nada nos adianta o crescimento econômico e a consolidação da democracia, se a Constituição seguir sendo uma garantia aos criminosos e uma ameaça à vida do cidadão honesto…

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